Welder
Lancieri Marchini
(REB, Petrópolis, volume 79,
número 313, p. 313-335, Maio/Ago. 2019)
Sintesi: Paolo Cugini
Quando falamos de uma metrópole, essas variáveis se
multiplicam de forma exponencial. Há na metrópole uma complexidade
que lhe é própria. Suas
variáveis econômicas, sociais e culturais fazem parte de sua idiossincrasia. O
modelo de organização paroquial existente nos grandes centros urbanos se
encontra em uma intersecção entre o modelo de evento, presente sobretudo na
religião de massa, e o paroquial, pautado nas organizações diocesanas. Essas
paróquias dos centros urbanos assumem a organização tradicional da Igreja católica, mas não
recebem, via de regra, fiéis que se envolvem com estruturas
comunitárias. Os templos das regiões centrais das metrópoles se constituem como
lugares de passagem, mas não de compromisso eclesial. A vivência paroquial na
metrópole traz em si um conflito entre o modo de ser do indivíduo e a adesão
paroquial.
1. A metrópole
A metrópole se constitui como chão de concreto e isso
não deve ser entendido propriamente como uma metáfora. Basta olhar para a cidade
e perceberemos que nela há uma
predominância do cinza do asfalto e dos prédios que tomam conta da paisagem.
A metrópole é o lugar de todos
e, ao mesmo tempo, de ninguém. Podemos dizer que nela cada pessoa pode encontrar um
grupo social ou uma tribo2 com a qual se identifique, mas, ao mesmo
tempo, as pessoas podem não passar de cidadãos anônimos. A metrópole é
tão massificante que as histórias individuais geralmente não conseguem
emergir em um âmbito mais amplo e se restringem ao âmbito pessoal.
Uma religiosidade que assume
características de prestação de serviço passa a estabelecer um novo modo de reação entre o
religioso e a instituição religiosa. Segundo Touraine, enfraquece-se o poder de
influência das instituições sobre o indivíduo religioso, que passa a
constituir sua própria
religiosidade e sua própria moral.
Cidade brasileira
A colonização brasileira tardou na assimilação das
modificações da revolução industrial. Os trabalhos trazidos para o contexto
brasileiro, principalmente pelas mãos dos jesuítas, muito tinham da cidade
pré-moderna (Comblin, 1968, p.
109). Consequentemente, seria um erro assumirmos a cidade brasileira ou mesmo
latino-americana unicamente como um projeto do mundo moderno sem considerarmos
suas fontes religiosas pré-modernas. Os portugueses vindos para o Brasil
estavam mais preocupados com
as aplicações ou não da contrarreforma e com os movimentos antimodernos, ainda que em menor
expressão. Contudo,
as cidades atuais são bastante influenciadas pela modernidade
e sua visão de progresso
aliada à revolução industrial. As cidades passaram a carregar consigo a promessa de felicidade e
liberdade trazidas
pelas mudanças tecnológicas, pela consolidação do
estilo de vida burguês e pela consolidação do capitalismo. Mas não podemos
confundir essa visão predominantemente europeia com o modelo de cidade
colonial, muito mais comum no Brasil do século XVI.
Sujeitos e indivíduos
As configurações da vida metropolitana estariam
voltadas para a satisfação da vida das pessoas. Mas, apesar de vivermos com a
sensação de que o ser humano é o centro de tudo, podemos perceber que, ao longo
das últimas décadas, a prática
de organização social não tem favorecido tal paradigma. O ser humano está mais em função das
estruturas que servido por elas.
Mas, quem é o sujeito que vive na sociedade
metropolitana? A metrópole traz consigo a cultura de mercado e a consequente construção
do sujeito ao consumo
(Lipovetsky, 2011, p. 46). Construir-se como sujeito passa a ser sinônimo de acesso ao consumo
e todas as situações confluentes à capacidade de participar do jogo do
mercado. Mas, um sujeito que se identifica com o consumo e que,
consequentemente, desvincula o processo de sua construção da vontade de ser
reconhecido como ator (Touraine, 2009, p. 220; 2003, p. 73), não pode ser
considerado como sujeito, mas como indivíduo. Assim, o indivíduo se
caracterizaria como aquele que não tem consciência de si nem tampouco das estruturas
sociais e econômicas que o cerca, mas ocuparia sua vida em garantir, segundo
Lipovetsky, o acesso ao consumo (2011, p. 46).
Podemos entender o indivíduo metropolitano como aquele
que se insere na lógica do mercado pelo fato de toda a organização prática e
cotidiana da vida metropolitana estar ligada ao acesso aos bens de consumo
e não mais à produção de
subsistência.
A modernidade nos apresenta o paradoxo da felicidade:
o acesso aos bens de consumo
passa a ser visto como o ideal de felicidade, mas que, por ser efêmero, precisa
constantemente ser mantido (Lipovetsky, 2007, p. 19). Consequentemente, vários
aspectos da vida metropolitana passam a ser geridos a partir de sua capacidade
de ser comercializado e se transformar em mercadoria, inclusive a religião. Dentro
deste paradoxo, as espiritualidades ganham vasto terreno,
mostrando caminhos de
felicidade autêntica, que estariam no campo psicoespiritual. O trabalho interior é promessa de
realização autêntica. A lógica é a da atitude interior como origem de toda a
realidade exterior. Assim, vende-se a ideia do trabalho da interioridade
humana como promessa de felicidade e satisfação. As igrejas são lojas de felicidade.
A realização
e a felicidade são oferecidas como se fossem produtos a serem
comprados e consumidos. Logo,
a espiritualidade passa a ser incorporada no mercado, como um bem também a ser consumido (2007,
p. 15). Há neste paradigma dois problemas: o primeiro é a noção de felicidade
dissociada da convivência com
o outro.
O segundo é a
falta de noção de processo de construção do sujeito, como se houvesse um
estágio de felicidade a ser alcançado e, por consequência, fosse constante e
duradouro. “Efêmera, infelizmente, é a experiência da felicidade” (Lipovetsky,
2007, p. 353). O consumo ganha
caráter de consolo diante das frustrações. A lógica é comum: quanto mais
desiludido ou frustrado, mais se consome na intenção de alcançar efêmeros momentos de
satisfação. O consumo passa a ter o objetivo de reduzir o mal-estar e
aumentar as experiências emocionais bem-sucedidas (Lipovetsky, 2007, p. 60-61).
A espiritualidade presente no mundo moderno pode perfeitamente ser vista sob este
aspecto. É perceptível que a procura pelas experiências religiosas é
mais intensa nos momentos de
maior frustração ou infelicidade. Desemprego, morte ou final de relacionamentos amorosos fazem as
pessoas procurarem as igrejas. A religião, como projeto de vida ou adesão à
comunidade ou a ideia de
pertença a uma instituição religiosa, torna-se fraca e fluida.
A crise das instituições
Nas sociedades tradicionais, as instituições têm o
papel de demarcar períodos importantes da vida humana. Os ritos de
iniciação incluem o indivíduo numa sociedade, seja porque nasceu, como é o
caso do batizado católico, seja porque ficou adulto, como é o caso do
sacramento da confirmação, seja porque vai assumir o compromisso diante da
sociedade de constituir uma nova família, como é o caso do sacramento
do matrimônio (cf. Gennep,
2013, 71ss.). Submeter-se a um ritual de iniciação significa querer fazer parte
da sociedade dos adultos (Hervieu- -Léger, 2008, p. 57). E um dos motivos que
fortalece a tradição dentro de uma sociedade e a consequente herança religiosa é o
fato de a religião dar sentido à vida humana.
A sociedade metropolitana é marcada pela fluidez das
instituições. Elas não exercem o mesmo poder, principalmente no que diz respeito
ao poder que exercem sobre a
vida dos jovens. Na realidade brasileira, vemos o enfraquecimento de instituições como a escola,
a família e a igreja em sua relação com as novas gerações (Touraine, 2003, p. 50).
A sociedade moderna traz
consigo a dessacralização das ideologias, teorias ou narrativas que antes davam sentido à vida.
As convicções que davam sentido à existência perderam sua força. Grande
parte do ideal de vida está em ter acesso aos bens de consumo. Tudo ganha poder de
mercado, inclusive a religião
(Abumanssur, 2012, p. 101). A religião, neste contexto, se caracteriza por colocar
em segundo plano as práticas ascetas e enaltecer o bem-estar do indivíduo. As
igrejas exigem cada vez menos uma conduta de sacrifício ou renúncia por parte
de seus adeptos (Lipovetsky,
2007, p. 132). As atividades religiosas têm em vista o bem-estar do crente que passa tanto pelo
caráter sentimental e emotivo quanto pelo caráter econômico.
Caráter da religiosidade
moderna é a desinstitucionalização e a “individualização
da forma de crer e de agir,
para a afetivação e a relativização das crenças” (Lipovetsky, 2007, p. 132). Exemplo disso
é o mercado editorial religioso. Cada vez menos se lançam livros de teologia
e cada vez mais fazem sucessos os livros de espiritualidade na linha de autoajuda.
A adesão institucional a uma comunidade religiosa, aos poucos, dá lugar à vivência
que tem como primeiro critério a satisfação do indivíduo. É importante
ressaltar que “crer não é consumir” (Lipovetsky, 2007, p. 133). Não se trata de fundir estas duas realidades,
mas de perceber como o caráter mercadológico influencia o indivíduo e
a vivência religiosa. Mas, é inegável que a vivência religiosa assumiu
características bastante fortes de mercado: “participação temporária,
incorporação comunitária livre, comportamento à la carte, primado do maior
bem-estar subjetivo e da experiência emocional” (Lipovetsky, 2007, p. 133).
A prática
religiosa dificilmente nega ou critica o comportamento de mercado. Ao
contrário, o reafirma e incorpora. No cotidiano, a comunidade percebe a construção de uma
nova organização religiosa, adaptada às novas configurações de tempo e espaço
da metrópole, mais fluida e
menos territorial, mais itinerante e menos familiar. Um dos primeiros sintomas e a
relativização da identidade religiosa herdada (Hervieu-Léger, 2008, p. 57-58).
A metrópole é fluida e, muitas
vezes, suas práticas religiosas acontecem à margem da religião oficial. Em realidade
metropolitana, a prática religiosa se adequa às necessidades imediatas de seus
seguidores. Assume- se a lógica do mercado de oferta/procura, também no
campo religioso, entendida não só como a ideia de comprar produtos
religiosos, mas de consumir a própria religião (Lipovetsky, 2007, p. 131-133).
Antagonicamente, o indivíduo busca se constituir com suas próprias experiências
religiosas e os discursos tradicionais e os ritos pouco trazem para sua
vivência. Na ânsia de vivenciar suas próprias experiências, mesmo
que efêmeras, ele busca nos
líderes religiosos exemplos de experiências religiosas (Bauman, 2001, p. 84-85), que, geralmente,
acontecem pelo viés emocional que o religioso relaciona como uma religião que
efetivamente “lhe fala à vida”. Instituições de pretensões universais, como é o
caso da Igreja católica, e que
têm dificuldade de assumir critérios particulares para sua organização e atividade sacramental, perdem
espaço. Na sociedade metropolitana, o critério de pertença a uma comunidade
religiosa é cada vez mais
delegado ao próprio indivíduo e enfraquece- se a chancelaria institucional.
Uma comunidade remete à
sensação de segurança devido ao fato de agregar em si pessoas que compartilham de uma mesma
linguagem e perspectiva. Mesmo que haja desacordos, há uma margem de consenso
que não é garantida fora do
âmbito comunitário (Bauman, 2003, p. 7-8). Numa sociedade de muitas transformações e
consequentemente de inseguranças, a comunidade tende a juntar pessoas que
buscam uma espécie de oásis ou um porto seguro para garantirem estabilidade e
certezas para suas vidas. Essa postura de isolamento entre os iguais e
a perda da capacidade
dialógica com a sociedade como um todo pode se equiparar à relação entre sujeito e indivíduo. Uma
comunidade que perde sua capacidade de articulação com o que está fora dela, perdendo
a perspectiva de constituir-se
como ator social, deixa de ser sujeito, tornando-se indivíduo. Em termos de comunidade, ela
passa a viver o que podemos chamar de comunitarismo, ou seja, passa a se isolar
nela mesma, não estabelecendo nenhuma espécie de relação com a sociedade como
um todo (Bauman, 2003, p. 56-68). O cenário religioso brasileiro está longe de
se intimidar pelo chamado processo de secularização. O número daqueles que se
dizem religiosos, de acordo com o censo de 2010, é ainda expressivo.
Contudo, essa religiosidade, que se desinstitucionaliza, passa a ser vivida como
bricolagem, definida por
Hervieu-Léger como a apropriação por parte do sujeito, “de elementos religiosos, daqui e dali,
criando, a partir de suas experiências e expectativas pessoais, pequenos
sistemas de significações que dão um sentido à sua existência” (2008, p. 63).
Moral do bem-estar
Em contexto de metrópole vemos essas instituições
entrarem em crise. Elas não correspondem às expectativas da sociedade. O parâmetro
para o agir do indivíduo passa
a ser o próprio indivíduo. Mas essa relação com o critério moral tem caráter paradoxal:
tenho meu próprio critério moral, mas ele está sobre o julgamento da
sociedade. Exemplo disso são as empresas que, diante dos candidatos às
vagas de emprego, não deixam de investigá-los nas redes sociais.
Na prática, o parâmetro moral
não pode ser dissociado da distinção que se faz entre o espaço público e o privado
(Lipovetsky, 2005, p. 54). Por mais que o indivíduo tenha autonomia moral, ela
acontece no espaço privado. Mesmo as tribos ou comunidades são entendidas
como espaço privado. Há nesses grupos a reunião entre iguais. O indivíduo
busca se resguardar de suas
opções quando o que está em jogo é o mercado de trabalho. A sociedade chamada por Lipovetsky de hipermoderna
também pode ser chamada de sociedade pós-moralista. Não há uma moral
institucionalizada. Mas isso não pode ser confundido com uma sociedade
amoral ou imoral. Há uma
moral. Mas o critério não é mais o dever, mas a felicidade e o bem-estar
(Lipovetsky, 2005, p. 28-29). No âmbito
religioso temos a crise entre a moral religiosa, ainda institucionalizada e
pautada no dever, e a moral do indivíduo, que tem como referência o bem-estar.
A maior referência desta crise é a moral sexual. Para o indivíduo, o sexo deixa de ter a
conotação de pecado ou de procriação. Tudo é liberado, desde que tenha como
critério o prazer e a felicidade (Lipovetsky, 2005, p. 37). Contudo,
estamos longe de viver um amoralismo sexual. Não há uma moral homogênea nem o
consenso (Lipovetsky, 2005, p. 39). A fidelidade, o amor e o compromisso conjugal
são valores até mais intensos
que há tempos. O indivíduo vive mais o sentimento que a formalidade, acompanhados das
características da fluidez e da efemeridade próprias das sensações da
chamada modernidade líquida (Bauman, 2001, p. 7).
Não há mais imperativo categórico. Se houvesse, seria
o da busca da felicidade. O indivíduo carrega em si a obrigatoriedade da felicidade.
Consequentemente, a sociedade
hipermoderna carrega a negação do sofrimento (Lipovetsky, 2007, p. 333-335). Exemplo disso é a
relação paradoxal com a depressão, que praticamente se transformou em
tabu. No campo religioso, suprime-se a teologia da cruz ou do sofrimento. Ela dá
lugar à teologia da prosperidade, da felicidade e do bem-estar. A modernidade
ou a metrópole estão longe de representar o fim da religião ou da religiosidade
(Touraine, 2013, p. 528-529). As novas configurações de tempo e espaço, em conjunto com
algumas características do projeto de modernidade, influenciam as práticas
religiosas da metrópole.
2. A paróquia em contexto de metrópole: aproximações
O que tem o cristianismo católico sob a égide da
estrutura paroquial a dizer para essa realidade urbana e metropolitana? As
linhas de trabalho da Igreja católica que melhor respondem às
necessidades e conjecturas metropolitanas parecem ser as pastorais sociais ou a
religiosidade do evento, que podem ter como seus mais evidentes
exemplos, a pastoral do povo de rua ou as missas do padre Marcelo Rossi. Os
dois modelos de trabalho, apesar poderem ser encontrados nos modelos paroquiais,
não são próprios deste modelo. O catolicismo metropolitano se caracteriza mais pela
prestação de serviço que pela oferta de uma adesão institucional, parâmetro este
último, próprio da paróquia enquanto realidade rural ou pré-moderna. A
instituição, paulatinamente,
perde sua importância frente ao indivíduo que se coloca como centro da oferta religiosa
(Touraine, 2009, p. 213- 214; Lipovetsky, 2007, p. 60-61).
Há uma personalização do
serviço prestado pela paróquia. Do mesmo modo que o indivíduo busca um médico, um engenheiro ou
um psicólogo
a partir de suas necessidades mais iminentes, ou busca lazer
ou esporte para suprir suas
necessidades culturais, ele pode buscar a paróquia como uma prestadora de serviço para suprir
suas necessidades
religiosas. Nas palavras do teólogo José Comblin, “a
paróquia interessa [ao indivíduo] na medida em que ela fornece os
elementos necessários para resolver um problema de salvação individual”
(1968, p. 111). O indivíduo metropolitano quer exercer seu “direito de
escolha”, e, mesmo quando adere a uma instituição, o faz, assumindo esse
referencial.
A religião continua presente no contexto metropolitano
e está longe de viver seu declínio. Segundo Passos, “A modernização metropolitana
não excluiu a religião de seus
processos, como se costumava proclamar, mas a recolocou em novas formas de organização
espacial e com novas dinâmicas e funções” (2009, p. 22). Estas novas formas
trazem como características – porém não em sua totalidade – a
desinstitucionalização, uma moral personalizada e uma religião eventualidade.
A Igreja católica em contexto
metropolitano vive entre o hibridismo religioso e suas fronteiras.
Biografia
ALMEIDA, A.J. de. Paróquia, comunidades e pastoral
urbana. São Paulo: Paulinas, 2009.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar,
2001.
BAUMAN, Z. Comunidade: a busca por segurança no mundo
atual. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
BENEDETTI, L.R. Quem pode ter filhos. Revista Vida
Pastoral. São Paulo, p. 16-20, set.-out. 1987.
BENEDETTI, L.R. A religião na cidade. In:
ANTONIAZZI, A.; CALIMAN, C. (Org.). A presença da igreja na cidade. Petrópolis: Vozes,
1994. p. 61-73.
BENEDETTI, L.R. Igreja e mundo urbano. In:
FERNANDEZ, J.C. (Org.). Presença
da igreja na cidade II: novos desafios e abordagens. Petrópolis: Vozes, 1997.
p. 19-34.
CANCLINI, N.G. Culturas híbridas: estratégias para
entrar e sair da modernidade. 4. ed. São Paulo: Editora Universidade de São
Paulo, 2006 (Ensaios Latino-americanos, 1).
COMBLIN, J. A paróquia, ontem, hoje e amanhã. In: ID. Os
sinais dos tempos e a evangelização. São Paulo: Duas cidades, 1968. p. 108-117.
LIPOVETSKY, G. A sociedade pós-moralista: o crepúsculo
do dever e a ética indolor dos novos tempos democráticos. Barueri: Manole, 2005.
LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a
sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das letras, 2007.
LIPOVETSKY, G.; CHARLES, S. Os tempos hipermodernos.
São Paulo: Barcarolla, 2004.
LIPOVETSKY, G.; SERROY, J. A cultura-mundo: resposta a
uma sociedade desorientada. São Paulo: Companhia das letras, 2011.
TEIXEIRA, F.; MENEZES, R. (Org.). Religiões em
movimento: o censo de 2010. Petrópolis: Vozes, 2013.
TOURAINE, A. Poderemos viver juntos? Iguais e
diferentes. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
TOURAINE, A. Crítica da modernidade. 9.
ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
TOURAINE, A. La fin de
société. Paris: Du Seuil, 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário