1 A Esfera Pública
Fora da vida doméstica, fora da igreja, e fora do governo, existe um espaço para as pessoas discutirem sobre vida. Habermas chama isto de esfera pública onde idéias são examinadas, discutidas e argumentadas. O espaço desta esfera pública tem diminuído sob a influência das grandes corporações e do poder da mídia. Uma implicação óbvia é que isto é uma estratégia de divisão e conquista. Um recente evento interessante é o surgimento da Internet como uma nova esfera pública.
2 A Reconciliação da Hermenêutica e do Positivismo
Está claro que há uma realidade objetiva, e que as ferramentas das ciências naturais são bem preparadas para explora-lás. Também está claro (para Habermas) que a lógica das ciências naturais não é a mesma lógica que aplica-se às ciências humanas. Por que? Porque a sociedade e a cultura são domínios estruturados ao redor de símbolos; e símbolos exigem interpretação. Qualquer metodologia que sistematicamente negligência o esquema interpretativo pelo qual a ação social acontece esta destinada ao fracasso. Ele desenvolve uma hipótese de um terceiro nível de lógica: o de poder e dominação que serão entendidos usando a lógica da teoria crítica.
3 A Teoria de Ação Comunicativa
O Habermas argumenta que qualquer um que usa a linguagem, presume que ela pode ser justificada em 4 níveis de validade:
• que é dito é inteligível, ou seja, a utilização de regras semânticas inteligível pelos outros
• Que o conteúdo do que é dito é verdadeiro
• Que o emissor justifica-se por certos direitos sociais ou normas que são invocadas no uso de idioma
• Que o emissor é sincero no que diz, não tentando enganar o receptor. Isto é o que o Habermas classifica de comunicação não distorcida. Quando uma das regras é violada, ou seja, o locutor está mentindo, então a comunicação esta distorcida.. Esta teoria de comunicação tem muitas implicações, inclusive uma definição de verdade de caráter universal.
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