a.
Possibilidade
de a religião ser uma ciência. Análise histórica da evolução do conceito de ciência. Diferença entre o
método dedutivo e o método intuitivo. A crise da época moderna e a tomada de distância
para com a metafisica aristotélica e a referência da Sagrada Escritura. Nasce o
método científico moderno alicerçado na observação, na experimentação e na
possibilidade de uma formulação matemática dos dados encontrado.
·
O
problema astronômico: do geocentrismo ao heliocentrismo.
·
A
formulação radical de ciência do neopositivismo-logico.
·
A
perspectiva cientifica das ciências humanas: objeto de estudo e esquema de referência.
É possível uma ciência da religião na perspectiva das ciências humanas.
·
Crítica
ao método científico: Paul Feyerabend (contra o método) e Karl Popper (o mito
da moldura).
b.
Definição
de religião. Manifestação
do sagrado, do divino, mistério. As formas da religião na história: mito, rito,
símbolo. O conceito de sagrado determina a nossa relação com o Mistério. O
conceito do sagrado nasce come forma para proteger-se das manifestações do
divino na história: terremotos, trovões, doenças terríveis. Os rituais
sacrificais nascem em diferentes contextos para aplacar a ira de Deus.
Relação entre
mito e rito: a
reprodução ritual do evento salvífico como possibilidade de participar dos dons
salvíficos do evento originário.
Perspectivas
sobre o mistério do sagrado do ponto de vista fenomenológico:
·
Rudolf
Otto: o numinoso
·
Mircea
Eliade
·
Van
der Leeuw
·
Husserl
·
Edith
Stein
·
Max
Scheler
·
Carl
Jaspers
A
consciência como espaço da manifestação do sagrado. Noli fora ire; de Agostinho. O aso bíblico de
José. As afirmações do Concilio Vaticano II: Gaudium et spes (16).
Para captar a presença do mistério
na história humana é necessário o contato com a realidade que se manifesta no
presente. Aqui vem o problema: como manter o contato com o presente quando o método
moderno criou um sistema que permite ao homem, a mulher de não ter contato com
o presente? Porque esta necessidade de manter o contato com a realidade?
O filosofo francês Charles Péguy
nos lembra que o contato com o presente da história nos permite de captar uma
qualidade fundamental da realidade: a multiplicidade.
O Deus (mistério) que se
apresenta-manifesta na realidade não é uniforme e, por isso, foge a toda tentativa
de identificação. Toda formulação dogmática, ne perspectiva indicada por Péguy
é uma manipulação abusada do mistério.
Neste sentido, é preciso fazer
um passo em busca de um método que nos permita de captar o mistério na
realidade que se manifesta no presente da história.
É por isso, que prestamos
atenção ao método fenomenológico.
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