segunda-feira, 4 de março de 2024

Ciência da religião: impostação do problema

 




 

a.   Possibilidade de a religião ser uma ciência. Análise histórica da evolução do conceito de ciência. Diferença entre o método dedutivo e o método intuitivo. A crise da época moderna e a tomada de distância para com a metafisica aristotélica e a referência da Sagrada Escritura. Nasce o método científico moderno alicerçado na observação, na experimentação e na possibilidade de uma formulação matemática dos dados encontrado.

·      O problema astronômico: do geocentrismo ao heliocentrismo.

·      A formulação radical de ciência do neopositivismo-logico.

·      A perspectiva cientifica das ciências humanas: objeto de estudo e esquema de referência. É possível uma ciência da religião na perspectiva das ciências humanas.

·      Crítica ao método científico: Paul Feyerabend (contra o método) e Karl Popper (o mito da moldura).

 

b.   Definição de religião. Manifestação do sagrado, do divino, mistério. As formas da religião na história: mito, rito, símbolo. O conceito de sagrado determina a nossa relação com o Mistério. O conceito do sagrado nasce come forma para proteger-se das manifestações do divino na história: terremotos, trovões, doenças terríveis. Os rituais sacrificais nascem em diferentes contextos para aplacar a ira de Deus.

Relação entre mito e rito: a reprodução ritual do evento salvífico como possibilidade de participar dos dons salvíficos do evento originário.

 

Perspectivas sobre o mistério do sagrado do ponto de vista fenomenológico:

·      Rudolf Otto: o numinoso

·      Mircea Eliade

·      Van der Leeuw

·      Husserl

·      Edith Stein

·      Max Scheler

·      Carl Jaspers

A consciência como espaço da manifestação do sagrado. Noli fora ire; de Agostinho. O aso bíblico de José. As afirmações do Concilio Vaticano II: Gaudium et spes (16).

Para captar a presença do mistério na história humana é necessário o contato com a realidade que se manifesta no presente. Aqui vem o problema: como manter o contato com o presente quando o método moderno criou um sistema que permite ao homem, a mulher de não ter contato com o presente? Porque esta necessidade de manter o contato com a realidade?

O filosofo francês Charles Péguy nos lembra que o contato com o presente da história nos permite de captar uma qualidade fundamental da realidade: a multiplicidade.

O Deus (mistério) que se apresenta-manifesta na realidade não é uniforme e, por isso, foge a toda tentativa de identificação. Toda formulação dogmática, ne perspectiva indicada por Péguy é uma manipulação abusada do mistério.

Neste sentido, é preciso fazer um passo em busca de um método que nos permita de captar o mistério na realidade que se manifesta no presente da história.

É por isso, que prestamos atenção ao método fenomenológico.  

 

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