sexta-feira, 3 de maio de 2024

IMMANUEL KANT: Crítica da razão pratica 1788

 




 

Kant foi influenciado por Rousseau sobre a necessidade de encontrar uma moral para o sujeito e o Estado.

A filosofia crítica de Kant tenta de estabelecer os limites e o poder da razão, colocando no centro da filosofia o sujeito que recusa todo tipo de dogma.

Kant reflete sobre o comportamento humano, condições da moral. Kant quer dizer como podemos saber se um comportamento é moral, a forma geral da moral, que possa ser expressa numa lei. Somente assim todos podem reconhecê-la. A lei moral deve ser Universal e a priori, não deve depender da experiência. Devemos encontrar esta lei em nós.

A lei moral é um fato da mesma razão que cada pessoa pode descobrir. A razão guia a vontade pra fazer isso ou aquilo. A razão pura tende a idealizar.

A moral deve ser:

1.      Incondicionada: não é condicionada do mundo externo e encontra o próprio fim em si mesma.

2.      Universal: é valida para todos e sempre, em todo lugar

3.      Necessária

Quais são as regras que caracterizam a ação do homem:

Dois tipos de princípios práticos:

A.    Máximas: eu me levanto cedo á manhã: é uma norma pessoal. É uma dimensão subjetiva, define aquilo que é bom para mim.

 

B.     Imperativos: Kant distinguiu:

1.      Hipotéticos: objetivo que queremos alcançar.

a.       Habilidade

b.      Conselhos da prudência

 

2.      Categóricos: são incondicionados, são validos sem levar em conta o prazer subjetivo. Se pressupõe que todos agem a partir disso.

Age de forma que a máxima da tua vontade possa sempre valer no mesmo tempo como princípio de uma legislação universal.

 

Fundação da metafisica dos costumes. Princípio:

Age de forma de tratar a humanidade seja na tua pessoa seja naquela de qualquer outro sempre como fim e nunca somente como meio.

 

Os seres humanos não deves nunca ser reduzidos a meios. Nós não sabemos se o universo tem fins, sabemos que cada pessoa tem uma dignidade quem não podemos pisar. A lei moral de Kant se baseia sobre os imperativos categóricos e podem assumir a tarefa de leis morais.

Leis naturais se atuam sem dúvida, enquanto as leis morais podem não se atuar, porque dependem da nossa vontade. Agir moralmente significa respeitar a lei interiormente, nas próprias intenções. A ação é moral se faço uma coisa porque é um dever. É a intenção que determina a validade de uma lei moral.

A lei moral vem de nós como seres racionais. A lei moral é tal somente quando é autônoma e universal. A lei moral não é ligada nem a religião nem aos costumes sociais. Somente dentro de si que o homem encontra a própria lei moral. É a razão que revela em nós a lei moral. Podemos nos autorregular sem influência. Os seres humanos podem viver em liberdade. A lei moral pode realizar-se quando tem liberdade, capacidade de se liberar de qualquer condicionamento externo. Kant escreveu que dois coisas provocavam a sua admiração:

O céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim

Conhecer o universo e agir moralmente. A felicidade de onde vem.

Se me comporto bem posso ser tranquilo com a consciência, mas não rende feliz. Kant define sumo bem a união entre virtude e felicidade. Kant sabe que o homem é formado não somente da razão, mas também do instinto. A dimensão instintual determina desejo não em linha com o dever. Agir moralmente as vezes nos torna infelizes. O sumo bem existe num mundo virtual. Para Kant a moral deve ser respeitada.

Kant fala que devemos recuperar alguns problemas da metafisica, mas centrados no homem. Três postulados éticos:

a.       Imortalidade da alma. Pressupondo que a alma é imortal significa que temos todo o tempo para nos tornarmos felizes

b.      Deus. Somente o criador pode ser o garante da correspondência entre felicidade e bem. É Deus que garanta a felicidade a quem vive virtuosamente. A moral pode ser a base de uma fé racional em Deus. Uma fé moral. Fé de alguém que acredita em Deus porque a moral o leva ali.

c.       Liberdade. É o mesmo princípio sobre o qual se fundamenta a dimensão moral. Sem liberdade não tem moral. Tem em nós uma capacidade que vão além da natureza.

Estes postulados não podem ser negados nem da ciência.

 

Crítica do juízo 1790

Objetivo: colocar em relação natureza e liberdade, céu estrelado e lei moral. Faculdade de juízo e fórmula os julgamentos particulares.

Julgamentos:

a.       Determinantes: determinam o objeto perante fórmulas a priori.

b.      Que refletem: são julgamentos que refletem sobre um caso particular. Buscamos uma finalidade da natureza.

1.      Teleológicos: se ocupam da finalidade dos objetos que analisam. Sentimos a necessidade de dar um sentido as coisas.

2.      Estéticos: se concentra sobre a finalidade privada de uma utilidade específica. Através dos julgamentos estéticos contemplamos o belo e o sublime.

O prazer da beleza natural inaugura um princípio novo, um princípio estético. Os objetos estéticos os percebemos como se tivessem sidos criados por nós. O sentimento da beleza é universal. Temos uma maneira de sentir todos da mesma maneira. A natureza é o modelo. Sensação que temos quando escutam música, o olhamos uma pintura. O prazer universal estético é aquilo que prescinde dos nossos interesses.

A beleza, a harmonia não são as características dos objetos, mas derivam do seu relacionar-se com o homem. A universalidade não depende do externo ou dos objetos. Somos nós enquanto sujeitos à atribuir beleza aos objetos.

Juízos teleológicos. Os organismos naturais não formam construídos para um fim.

Categorias que caracterizam a beleza:

a.      Qualidade: o belo é objeto de um prazer sem interesse. Uma coisa bela é isso em si mesma, não depende de nenhuma outra coisa.

b.      Quantidade: o belo é aquilo que gosta universalmente sem conceito. O julgamento estético é universal e o sentimento de prazer que encontramos numa coisa linda é condivisivel por todos, sem uma motivação. O belo não precisa ser explicado cientificamente.

c.       Relação: o belo é a forma da finalidade de um objeto enquanto é percebida sem a representação de um objetivo. O belo não tem uma finalidade precisa.

d.      Modalidade: o belo é que sem conceito é reconhecido objeto de um prazer necessário, ou seja, o julgamento estético é algo que encontra todos concordes.

O sublime. Se baseia sobre o contraste. Quando olhamos uma tempestade ou uma montanha são situações maiores de nós. O sublime pode ser de dois tipos:

a.       matemático: grandeza do céu, etc.

b.      Dinâmico: se manifesta através da potência.

 A comparação com a natureza desperta em nós o sentido da grandeza espiritual, a nossa proximidade ao noumeno. Este é o nexo entre natureza e moral. A Beleza nos ajuda a encontrar uma ordem, um sentido que parece aquilo que desejamos alcançar como seres humanos. Os sentimentos estéticos jogam uma ponte entre natureza e liberdade.

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