Paolo Cugini
A fenomenologia pede para a filosofia uma disponibilidade para
acolher a realidade no seu oferecer-se á consciência qual “dato originário”, qual “fenômeno”
que se automanifesta pra si mesmo. É o mundo vivido que na fenomenologia é
colocado em destaque e precede qualquer reflexão bíblica. É considerado
fenômeno tudo aquilo que se oferece á consciência no interno de uma situação
experiêncial. Do seu lado o homem se percebe como uma consciência imediatamente
colocada num preciso contexto histórico e espacial, em contato direto com o
mundo concreto dos objeto da sua percepção. Neste sentido podemos dizer que a
consciência é radicalmente intencionalidade, ou seja sempre consciência de
algo, contato sobre o mundo e ponto de vista sobre o mundo. A intencionalidade
pode ser considerada bipolar: a consciência é intencionada ao dato, mas também
o dato é intencionado á consciência. Do ponto de vista fenomenológico a
prioridade não pode ser atribuída nem ao dato nem á consciência mas a
intencionalidade que os interliga.
O método fenomenológico
O método fenomenológico consiste de dois momentos:
- epoché: é
a suspensão de qualquer julgamento de valor o de verdade (colocar entre
aspas qualquer pressuposto), que permita a abertura á globalidade do
fenômeno.
- momento da revelação
(eidetico):
É necessário colocar entre aspas tudo aquilo que as opiniões dizem sobre o objeto em questão, junto também com qualquer forma de conhecimento que pode atrapalhar a percepção do objeto assim como ele é, ou seja, assim como ele se manifesta na realidade. De uma certa forma é preciso uma catarse uma abstinência da cultura, para captar o aspecto originário de um determinado fenômeno. Isso não quer dizer que para que o método fenomenológico funcione precisa abandonar as próprias convicções, as próprias idéias: nada disso! Se trata simplesmente de fazer espaço ao evento para que se manifesta na sua objetividade. O trabalho prévio da libertação dos preconceitos é em função da revelação da datidade, do se abri da evidência eidética. A fenomenologia é uma espécie de arqueologia em busca das fontes últimas do mundo da vida.
Este método permite de captar a estrutura de sentido do objeto, a sua mesma inteligibilidade. Sendo, pois que esta estrutura não coincide de forma alguma com a fatualidade historio empírica, Husserl define a essência a priori, absoluta e objetiva enquanto pertence ao objeto assim como ele se mostra na relação com a consciência, no âmbito da intencionalidade.
A fenomenologia
tende a captar o sentido das coisas. É baseado sobre a capacidade
intuitiva do ser humano. A essência é captada nos fenômenos através de
uma intuição imediata.
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