Refere-se a abordagens para
entender a relação entre texto e significado. A desconstrução enfatiza a mera
aparência da linguagem tanto na fala quanto na escrita, ou sugere pelo menos
que a essência, como é chamada, deve ser encontrada em sua aparência, enquanto
ela mesma é "indecidível" e as experiências cotidianas não podem ser
avaliadas empiricamente para encontrar a realidade da linguagem.
A desconstrução
argumenta que a linguagem, especialmente em conceitos idealistas como verdade e
justiça, é irredutivelmente complexa, instável e difícil de determinar, tornando as ideias
de linguagem fluidas e abrangentes mais adequadas à crítica desconstrutiva.
Desde a década de 1980, essas propostas de
fluidez da linguagem, em vez de serem idealmente estáticas e discerníveis, inspiraram
uma série de estudos nas ciências humanas, incluindo as disciplinas do
direito, antropologia, historiografia, linguística, sociolinguística,
psicanálise, estudos LGBT e feminismo.
A desconstrução também inspirou o desconstrutivismo na arquitetura e
continua sendo importante na arte, na música e na crítica literária.
É um conceito elaborado por Jacques
Derrida, como uma crítica de pressupostos dos conceitos filosóficos, onde
ocorrem muitas dúvidas devido ao grau de dificuldade oferecido pela matéria.