VII
CONGRESSO INTERNACIONAL DE TEOLOGIA
TEOLOGIA
E TECNOLOGIAS: NAS FRONTEIRAS DO HUMANO
16=20
setembro 2024
Curitiba
Relatora:
Professora Daiane
Síntese:
Paolo Cugini
Conceito do início da vida. A pessoa existe no momento
que tem consciência. No DNA não tem tudo da pessoa, mas tem acesso a essência genética.
A genética é uma ciência que não tem muitos anos de vida. Hoje estamos na hera
da pós genômica. O conhecimento dos
dados da genética ajudou bastante a conhecer a estrutura da pessoa humana e,
também a origem de muitas doenças. Quanto a tecnologia pode transformar a nossa
identidade? Queremos respostas rápidas. Olhando o mapa da genética, que é a essência
biológica, pode nos responder de uma forma pratica, mas não dizem tudo. Na era
pós genômica estamos tentando caracterizar respostas sempre mais certas,
sobretudo sobre a cura das doenças. A maioria das condições crônicas não tem
cura. A medicina regenerativa tenta alguma coisa, mas não pode fazer tudo. Hoje
a expectativa é colher o maior número de informações para ajudar a curar as
pessoas.
Hoje a AI pode auxiliar para dar conta dos dados que
estamos coletando sobre o indivíduo. Quando olhamos ao DNA como o nosso manual podemos
pensar que uma busca para melhorar a nossa situação de saúde, mas não alcançamos
o ser essencial. Hoje a AI desvenda códigos e nos permite manipular alguns
dados e é possível criar produtos a partir disso. Este é um passo no futuro. O
problema é entender o que deve e não deve ser manipulado. Quando nós
identificamos o que é a essência biológica, o que pode contribuir para definir
a pessoa humana? O problema é a arrogância do discurso científico que, as vezes
pode enganar.
Na vida humana a capacidade da surpresa é fundamental.
Apesar dos avanços da ciência ainda os seus dados não identificam a totalidade
da pessoa humana. A realidade é complexa e não pode ser identificada com um
aspecto.
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